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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Carta de Julieta

Lembro-me, apenas, que acordei meio atordoada no meio da noite, peguei minha pena, molhei no tinteiro e me pus a escrever:

"Amado Romeu

Senti uma súbita e incontrolável vontade de lhe escrever, talvez porque hoje faz exatamente um ano, daquele dia em que tomei aquele elixir e me fingi de morta, enquanto a carta que devia estar em suas mãos parou em mãos erradas. Naquele misto de ansiedade, medo, paixão e amor, vi-me desacordada no chão.
Recordo-me do canto do passarinho que me despertou e que me fez acordar a tempo de te ver e lhe explicar tudo. Então, ali, juntos nos deitamos no chão, nos demos as mãos, fechamos os olhos e nos fingimos de mortos.
Nossos familiares chegando, as lágrimas caindo em cima de nossos corpos, eu tendo que me segurar para não rir, porque aquela formiguinha que entrou no meu vestido fazia cócegas. Até que você suavemente abriu seus olhos, olhou a todos, acarinhou-me e falou "Eu te amo, Julieta! Acorde! Volte para mim, para que possamos viver nossa felicidade". Abri os olhos, levantei-me, olhei a todos, continuando a farsa, encontrei os seus olhos e disse "Eu o amo, Romeu!".
Ao som dos aplausos, choros e emoções nos beijamos. Nossas famílias selaram a paz e permitiram o nosso casamento que se realizará em breve.
Porém, agora o que quer e insiste em querer nos separar, não é mais a rivalidade de nossas famílias, mas os piores venenos já inventados: a inveja e a fofoca.
Não deixemos que eles consigam acabar com o nosso amor. Se nem a morte é capaz de separar e acabar com um amor tão bonito e profundo como o nosso essas coisas não provocarão nem um arranhão.
Te amo por toda a eternidade.

Sempre sua,

Julieta"

2 comentários:

Sara Alves disse...

Muito bom, vi seu blog no Blorkutando, também participo, boa sorte para nós :D
tô seguindo seu blog, segue o meu? rs
Bjinhos *-*

mari disse...

Linda a carta, amei.
bjs